Weverton revela pedido de "paizão" Abel após título do Palmeiras e diz que já pensava em pênaltis contra Gabigol

Por Redação em 29/11/2021 às 23:00:17

Convidado do "Bem, Amigos!", goleiro conta histórias da conquista da Libertadores, mira Copa do Mundo e afirma querer jogar "mais uns cinco ou seis anos" Weverton comenta gol que sofreu de Gabigol e revela ter treinado pênaltis com o camisa 9 na Seleção

Antes de Deyverson roubar a bola de Andreas Pereira e correr em direção a Diego Alves, o goleiro Weverton, do Palmeiras, já pensava na provável decisão por pênaltis que teria pela frente contra o Flamengo, na final da Libertadores, sábado passado.

Convidado do "Bem, Amigos!", do SporTV, na noite desta segunda-feira, Weverton explicou o sentimento na hora do gol do título e disse que já estava mentalizando os pênaltis dos rivais. Principalmente de Gabigol, rival pelos clubes, mas companheiro de seleção brasileira.

– Quando o Deyverson pegou a bola eu pensava: “Calma, tu tá sozinho, dribla o goleiro e faz o gol”. Quando bateu na perna do Diego e entrou... eu já estava me preparando para os pênaltis, lembrando os jogadores que estudei. Mas aí quando o Deyverson fez o gol, pensei “aqui não passa mais nada”. Imagino que para nós seria muito mais sofrido do que para o Flamengo enfrentar uma decisão de pênaltis, porque já tínhamos perdido a da Supercopa para eles.

– Geralmente tenho uma colinha na garrafa que tomo água, ali ao lado do gol. Tinha a probabilidade. O legal do Gabigol é que fui com ele em todas essas últimas convocações, e treinamos muito pênalti. Virou um cara legal, a gente sempre apostava, a gente treinava muito. Pensava que seria engraçado. Ele faz alguns gols, mas eu pego alguns também (risos) – brincou Weverton.

Mais notícias do Palmeiras:

+ Veja o discurso de Abel que emocionou elenco em avião

+ Palmeiras enfrenta o Cuiabá com time de garotos

+ Scarpa diz que foi "da hora" ser lateral em decisão

Weverton, do Palmeiras, no "Bem, Amigos!"

Reprodução

Sem pênaltis e com o título garantido, Weverton recebeu um abraço e um pedido especial do técnico Abel Ferreira, a quem considera um pai:

– Tenho uma relação especial com o Abel, ele pediu que a gente orasse um Pai Nosso nesse momento, começamos a orar, orei pela vida dele, se emocionou. Na outra Libertadores falei para ele que era só o começo da carreira dele, a gente vê ele muito bravo, chutando copo. Ele é um treinador jovem, é muito inteligente, acima da média para a idade dele. Vai errar, assim como jogador erra, naquele momento marcou muito por isso. Surpreendeu o pedido dele, assim como foi no Maracanã, espero que tenhamos mais momentos assim.

– O Abel a gente pode chamar de paizão, ele vive o Palmeiras 24h por dia. Ele até brinca que podemos chamar para jantar porque ele fica sozinho. Ele envolve a família no contexto do Palmeiras. Nos jogos mais importantes ele faz questão de ter a participação das famílias, nesse jogo tivemos um vídeo muito especial com recados dos nossos familiares. Cheguei no meu quarto e tinha uma carta da minha esposa com a medalha que ganhei no Rio, e aí o vídeo dizendo para proteger o que era nosso. Isso que ele faz de juntar a família, ter a família perto, é sensacional.

Weverton fala sobre "Pai Nosso" rezado com Abel e ligação forte com a religião

Acompanhado da esposa, Jaqueline, e da filha, Valentina, Weverton também brincou sobre o período que passa fora de casa e deu um prazo para deixar a rotina puxada de jogador de futebol: cinco ou seis anos. Entrevistada por Galvão Bueno, Jaqueline brincou:

– Eu confesso que sempre apoiei ele para ir longe, mas depois de sábado, antes do jogo “vou falar para meu marido jogar só mais uns dois, três anos”. Mulher de goleiro sofre em dobro. Mas pode jogar até os 39, 40, está tudo bem. É só no calor da emoção mesmo (risos).

Esposa de Weverton participa do Bem, Amigos! e brinca sobre fato de ser brava: "Calúnia"

Apesar das conquistas no Palmeiras, Weverton quer mais. Inclusive na seleção brasileira, com grandes chances de ser um dos goleiros convocados pelo técnico Tite para a Copa do Mundo de 2022, ao lado de Alisson e Éderson.

– Nossa convivência é excelente, dois grandes goleiros, atuam numa grande liga. Mas para competir é estar performando bem, ganhando títulos, traz oportunidades de brigar. É sempre uma grande alegria estar na Seleção. E as decisões do Tite a gente respeita, Nessas eliminatórias todo mundo jogou, eu joguei uns quatro, cinco jogos. E espero seguir fazendo parte desse grupo. Penso que fiz jogos muito bons e quero aproveitar as oportunidades.

+ Leia mais notícias sobre o Palmeiras

Weverton fala sobre concorrência com Alisson e Éderson, além do desejo de jogar na Europa: "Nunca foi minha pretensão"

Campeão da Libertadores, Weverton fala sobre Abel e revela história de "pratinhos" com Scarpa

Fonte: Globo Esporte/G1

Comunicar erro
Agro Noticia 728x90