Na segunda-feira (20), a moeda norte-americana avançou 1%, a R$ 5,7410. Notas de dólar
Reuters/Dado Ruvic
O dólar abriu em queda nesta terça-feira (21), após ter registrado o maior valor desde 30 de março (R$ 5,74) na véspera.
Às 9h02, a moeda norte-americana recuava 0,23%, cotada a R$ 5,7289.
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Final do ano
Além dos receios associados à pandemia, economistas do Bradesco chamaram a atenção para "liquidez reduzida (nos mercados internacionais) por conta das festividades de final de ano". Os negócios serão encurtados nesta semana pela véspera de Natal, que cai na sexta-feira.
Em relatório divulgado nesta segunda-feira, os especialistas do banco também disseram que o foco dos participantes do mercado cairá sobre indicadores econômicos tanto do Brasil --com divulgação na quinta-feira do IPCA-15 de dezembro-- quanto dos Estados Unidos, que publica durante a semana leituras sobre o Produto Interno Bruto (PIB) e o índice de preços PCE.
À medida que este ano chega ao fim, participantes do mercado começavam a olhar ainda para os desafios do real para 2022, quando o dólar deve se beneficiar globalmente de altas de juros nos EUA. No âmbito local, as eleições presidenciais podem elevar as incertezas no mercado num período de crescimento econômico provavelmente fraco.
Somando-se às incertezas externas e turbinando ainda mais o dólar, o mercado analisou as notícias sobre a votação do Orçamento de 2022. A votação do relatório final, que estava prevista para ocorrer às 10 horas desta segunda-feira pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), foi adiada para a terça-feira para que os parlamentares possam fazer ajustes ao texto. A presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), citou questionamentos técnicos quanto ao parecer do relator.
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