Mais de 70% dos supermercados enfrentam problema de abastecimento em pelo menos 7 estados e DF, aponta ABRAS

Por Redação em 01/11/2022 às 19:11:52

Estoques de frutas, legumes, verduras e carnes são os mais afetados. Bloqueio de caminhoneiros na altura do km 150, nos dois sentidos da Dutra, em São José dos Campos, interior de São Paulo, causou grandes congestionamentos na cidade na manhã desta terça-feira, 01 de novembro de 2022.

LUCAS LACAZ RUIZ/ESTADÃO CONTEÚDO

O vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), Marcio Milan, afirmou nesta terça-feira (1º) que mais de 70% dos supermercados em sete estados e no DF já apresentam problemas de abastecimento por conta dos bloqueios de bolsonaristas nas rodovias do país.

Segundo o mapeamento da associação, os estados mais afetados são Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal.

"Normalmente, às segundas e terças os supermercados fazem reposição de produtos. E foi nesse momento que começaram os bloqueios. Nessas regiões citadas, mais de 70% das lojas já estão apresentando problemas de abastecimento", disse Milan.

Os produtos mais afetados são as frutas, legumes, verduras e carnes, segundo a associação. Para esses alimentos, o estabelecimentos costumam atuar com estoque de um a três dias, o que demanda maior frequência na reposição.

"Algumas dessas categorias podem ficar desabastecidas nos próximos dois ou três dias", explicou Milan, citando impactos em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro.

Ao menos 12 estados e o DF determinaram que a Polícia Militar (PM) atue para liberar as rodovias no país bloqueadas por manifestantes bolsonaristas que protestam contra o resultado das eleições de domingo (30).

O g1 está apurando a situação em todo o país nesta terça-feira (1º), depois que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reiterou que as polícias militares dos estados são capazes de desobstruir rodovias federais bloqueadas e identificar, multar e prender os responsáveis.

Fonte: G1

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