Roger Federer cobra definição sobre as Olimpíadas de Tóquio

Por Redação em 15/05/2021 às 07:57:43

Suíço diz querer disputar os Jogos, mas se preocupa com onda de incerteza diante da pandemia Roger Federer cobrou uma definição sobre a realização das Olimpíadas de Tóquio. Ainda que o Comitê Olímpico Internacional não cogite a possibilidade de cancelamento, uma onda de incerteza diante do aumento de casos de coronavírus no Japão causa preocupação. O suíço conquistou um ouro nas duplas nos Jogos de Pequim e foi prata em simples em Londres, quatro anos depois.

- Honestamente, não sei o que pensar. Estou um pouco entre os dois (se vai acontecer ou não). Eu adoraria jogar nas Olimpíadas, ganhar uma medalha para a Suíça. Isso me deixaria especialmente orgulhoso. Mas se não acontecer por causa da situação, eu seria o primeiro a entender. Acho que o que os atletas precisam é de uma decisão: vai acontecer ou não vai acontecer? – afirmou.

Roger Federer no ATP 250 de Doha

Mohamed Farag / Getty Images

As Olimpíadas terão início no dia 23 de julho e vão até 8 de agosto. Os Jogos foram adiados no ano passado por conta da pandemia do coronavírus. Nesta semana, porém, o Japão estendeu o estado de emergência em algumas cidades do país, incluindo Tóquio, até o fim de maio.

- No momento, temos a impressão de que isso vai acontecer. Sabemos que é uma situação fluida. E você também pode decidir como atleta se quer ir. Se você acha que há muita resistência, talvez seja melhor não ir. Não sei – disse.

Em preparação para o ATP 250 de Genebra, Roger Federer revelou em entrevista nesta sexta-feira ao canal "Leman Bleu" que já foi vacinado contra a Covid-19. A lenda do tênis disse que se sente grato enquanto cidadão da Suíça pelo acesso à vacina e salientou ainda que o coletivo prevaleceu na decisão de ser imunizado.

- Eu peguei a Pfizer. Estou feliz por ter conseguido tomar, por causa de todas as viagens que faço. Podermos nos vacinar aqui na Suíça é uma vantagem. Fiz isso principalmente pelos outros. Não quero contaminar ninguém. Mas nós temos que ter cuidado. Nós (Roger e a família) somos muito cuidadosos com tudo isso - disse.

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Também devido a uma lesão no joelho, o suíço chegou a ficar 13 meses afastado dos torneios durante a pandemia e só voltou recentemente, em abril, quando disputou o ATP 250 de Doha. O multicampeão está de fato retornando ao circuito de forma lenta e progressiva, mas ainda avalia a possibilidade de seguir viajando acompanhado da família, como sempre fez.

- Falei muito sobre isso com Mirka (esposa), vamos testar e ver. Estamos acostumados a ter o tênis assim, viajando em família. Pouco a pouco meus filhos também vão vendo a situação (das bolhas sanitárias), e eles adoram estar em Genebra, o que é bom - contou.

Aliás, a decisão de jogar "em casa" quebra um jejum do tenista de oito anos. Isso porque desde 2013, quando disputou Gstaad, ele não participa de um evento no saibro em seu país. Considerado favorito em Genebra, Roger ainda não tem em sua galeria um troféu do torneio - que já foi conquistado por um brasileiro, em 2015, com Thomaz Bellucci.

Fonte: Globo Esporte/G1

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