Bandeira coreana causa saia-justa na Vila Olímpica em Tóquio

Por Redação em 17/07/2021 às 08:29:23

Comitê Olímpico Internacional manda delegação do país retirar item que fazia provocação aos japoneses A pedido do COI (Comitê Olímpico Internacional), a delegação da Coreia do Sul removeu bandeiras em um dos prédios da Vila Olímpica que faziam alusão à guerra entre o país e o Japão no século 16. O comitê classificou a colocação dos itens como provocação.

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Prédio da Coreia do Sul na Vila Olímpica de Tóquio

REUTERS/Kim Kyung-Hoon

Oficiais da representação sul-coreana foram informados pelo COI que as bandeiras violavam a regra 50 da Carta Olímpica, documento-régio do Movimento Olímpico, que prevê que nenhum tipo de demonstração política, racial ou propaganda seja permitido nas instalações dos Jogos.

Na bandeira sul-coreana, lia-se a mensagem “eu ainda tenho o apoio de 50 milhões de coreanos”, o que invocava uma passagem da guerra entre os dois países entre 1592 e 1598.

Para retirá-las, contudo, os sul-coreanos pediram que não seja permitida qualquer bandeira do Japão que não seja a atual. Uma versão antiga do item com 16 raios de luz em torno do círculo vermelho, chamada de “Sol Nascente”, remete ao passado de conflitos entre as nações asiáticas.

Thomas Bach em entrevista à imprensa neste sábado

Toru Hanai/Getty Images

O presidente do COI, Thomas Bach, afirmou que tomou nota do incidente na noite de sexta-feira, quando voltava de viagem a Hiroshima.

- Não sei os detalhes, porque quando isso aconteceu ontem eu estava em Hiroshima. Fui informado hoje que as bandeiras foram removidas pela Coreia. Isso aconteceu depois de um pedido do COI, porque nossas regras dizem que a Vila Olímpica é uma das áreas protegidas onde os atletas devem ter uma convivência pacífica, sem qualquer tipo de mensagem desagregadora. Os atletas sabem seus direitos e podem expressar suas opiniões nas redes sociais, zona mista, muitos outros lugares. Há liberdade de expressão. Mas existem áreas protegidas como as cerimônias e a Vila Olímpica, que devem ser preservadas – afirmou.

Fonte: Globo Esporte/G1

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