Governo divulgou novo parecer técnico que aponta semana com menos mortes que a anterior, quando foi ligado alerta para possível nova onda. Medidas de prevenção devem ser mantidas. Apesar da variação boa em relação ao risco, a ocupação de leitos de UTI aumentou em uma semana
Marcelo Loureiro/Secom
Na noite desta segunda-feira (31), o governo divulgou o parecer técnico que avalia o desempenho do novo coronavírus a cada semana no estado. De acordo com os novos dados, o Amapá, que na semana passada passou a ser considerado de risco moderado, voltou a ter risco baixo para Covid-19.
Os números fazem a comparação entre as semanas epidemiológicas encerradas em 22 e 29 de agosto, respectivamente.
Governo indica que Amapá voltou ao risco baixo para Covid-19
De acordo com o levantamento, a semana retrasada registrou uma alta no número de mortes pela doença (de 6 para 10 óbitos), o que elevou o risco de contágio da Covid-19. No entanto, na última semana, o Amapá viu esse saldo cair para 3 vítimas.
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Quadro apresentado pelo governo do Amapá mostra avaliação de risco
GEA/Divulgação
O estado recebeu a pontuação 9 e está no limite da classificação amarela, que aponta risco baixo. Por outro lado, também chamam atenção, negativamente, as taxas de reprodução viral e de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que aumentaram em uma semana.
"Nós temos informações positivas porque estávamos em classificação de risco moderado, que havia piorado; e nós voltamos à classificação baixa. É nota máxima [da classificação], mas melhorou. No entanto, aumentou a taxa de reprodução viral e também a de ocupação de leitos de UTI. Esses indicadores precisam sempre estar sob monitoramento do governo para que a gente tenha sempre como base para as decisões que serão tomadas", comentou o governador do Amapá, Waldez Góes.
Ele acrescentou que o estado registrava, há 6 semanas seguidas, uma taxa de reprodução viral abaixo de 1, a melhor condição; mas o índice ultrapassou, chegando a 1,01. Em relação a ocupação de UTIs adultos, a taxa passou de 22,68% para 27,71% na rede pública; e de 22,68% para 50% na rede privada.
Gráfico aponta óbitos novos registrados por semana epidemiológica no Amapá
GEA/Divulgação
No serviço público, o que havia sido flexibilizado é mantido e o comportamento dos atendimentos será avaliado ao longo do mês. No setor público e privado da educação, o Estado prorrogou a suspensão das aulas presencial até o fim de setembro.
"Nós não queremos que a sociedade relaxe, por um lado, achando que já está vencida a pandemia, mas também que não entre em uma comoção social de medo e insegurança como se nós estivéssemos sem controle da situação. Qualquer coisa que saia do normal, nós vamos estar aqui informando a sociedade amapaense", finalizou Góes.
*Com informações da Rede Amazônica
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