Reforço da Coronavac é menos eficaz contra ômicron, diz estudo

Estudo foi é da Universidade Hong Kong e da Universidade Chinesa em Hong Kong Um estudo realizado em Hong Kong sugeriu que três doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, não produzem níveis suficientes de anticorpos protetores para combater a variante ômicron do coronavírus.

David Hui, um dos responsáveis pela pesquisa e conselheiro do governo da China para a pandemia, afirmou ao jornal “Financial Times” que nenhuma das dez pessoas que receberam três doses da Coronavac mostrou níveis adequados de anticorpos protetores contra a ômicron no estudo de Hong Kong.

Outro grupo de dez pessoas que receberam duas doses da Coronavac e uma terceira da vacina da Pfizer/BioNTech foi capaz de desenvolver níveis suficientes de anticorpos protetores, segundo o estudo realizado pela Universidade Hong Kong e pela Universidade Chinesa em Hong Kong.

Emrah Gurel/AP Photo

Pessoas que receberam as três doses da vacina da Pfizer/BioNTech também conseguiram atingir níveis suficientes de anticorpos para garantir a proteção contra a ômicron, de acordo com os pesquisadores.

Em entrevista ao “Financial Times”, Hui recomendou que pessoas tomaram duas doses da Coronavac recebam uma dose de reforço da vacina da Pfizer/BioTech.

Na semana passada, a Sinovac divulgou um estudo em laboratório e afirmou que 94% das pessoas que receberam a terceira dose da Coronavac produziram anticorpos neutralizantes. No entanto, a farmacêutica não afirmou qual seria esse nível.