Crianças da zona rural ficam sem aula devido a atoleiros em estrada agravado pelas chuvas em MT

Casos de atoleiros foram registrados nos últimos dias em Poxoréo, Guiratinga e Cáceres. Crianças da região Vale do Areia ficaram sem aulas devido às más condições da estrada

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Atoleiros na zona rural conhecida como Vale do Areia, entre Poxoréo e Guiratinga, região sudeste de Mato Grosso, deixou cerca de 20 crianças sem aula devido às condições da estrada. Também houve atoleiro na MT-343, em Cáceres, no sul do estado. As estradas estão intransitáveis por causa da intensidade das chuvas registradas nos últimos dias.

Ao g1, o prefeito de Poxoréo, Nelson Paim (PDT), disse que as chuvas estão causando diversos estragos nas estradas rurais. Duas pontes de madeira caíram nos últimos dias, sendo que uma delas já foi reformada e a outra ainda deverá ser reconstruída nesta semana.

“Essa semana já vamos enviar uma patrulha de máquinas para a região e fazer a devida manutenção”, disse.

Ele afirmou ainda que todas as estradas rurais do município precisam de atenção, mas a estrada até Guiratinga, onde as crianças não conseguiram chegar até a escola, precisam de mais atenção.

Segundo o prefeito, os municípios vizinhos, como Guiratinga, pretendem se ajudar na manutenção dos estragos das chuvas nestas localidades.

Há quatro dias, a situação continua a mesma e, além dos alunos longe das salas de aula, os produtores locais se viram como podem para continuar mantendo a rotina de trabalho.

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Estrada em Cáceres também registrou atoleiro nos últimos dias devido às chuvas

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Em Cáceres, a Secretaria Estadual de Infraestrutra e Logística (Sinfra), por meio de nota, informou que “a empresa responsável pelas obras da pavimentação da MT-343 o suporte necessário para reestabelecer o tráfego na rodovia”. A Sinfra ainda disse que emitiu ordem de serviço para concluir as obras.

Outros casos

Há duas semanas, o atoleiro em zonas rurais também deixaram cerca de 20 estudantes sem acesso às aulas em Várzea Grande, Paranatinga e Chapada dos Guimarães. Os principais problemas foram os trechos de rodovias intransitáveis e também a ausência de transporte escolar.

Todos os dias, a mesma cena se repete, segundo os pais.