Audiência para ministro da Justiça dar explicações à Câmara sobre morte de Genivaldo será dia 15

Por Redação em 02/06/2022 às 19:45:42

Segundo ofício do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Anderson Torres deve comparecer às 15h do dia marcado para esclarecer a morte de Genivaldo de Jesus Santos por policiais rodoviários federais, em Umbaúba, Sergipe Horas após a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados aprovar o requerimento para convocar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, o presidente do colegiado, Orlando Silva (PCdoB-SP), encaminhou ofício para a pasta informando que o auxiliar do presidente Jair Bolsonaro deve comparecer à audiência na comissão em 15 de junho, às 15h.

O objetivo da convocação é que Torres preste esclarecimentos sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos por policiais rodoviários federais em Umbaúba, Sergipe.

“Comunico-lhe que vossa excelência deve comparecer à reunião deste colegiado a realizar-se no dia 15 de junho, quarta-feira, a partir das 15 horas, no plenário 9 desta Casa Legislativa”, disse Silva no ofício.

Na semana passada, Genivaldo foi abordado por policiais rodoviários federais quando pilotava uma moto sem capacete. Ele foi imobilizado e colocado no porta-malas de uma viatura com gás lacrimogêneo dentro. Segundo o Instituto Médico Legal (IML), a morte foi causada por asfixia mecânica e insuficiência respiratória. Imagens feitas por populares, publicadas em redes sociais, mostram a abordagem.

Durante análise do requerimento de convocação pelo colegiado, parlamentares governistas tentaram sem sucesso adiar a votação. Sugeriram também que a convocação fosse transformada em convite, o que não ocorreu.

“Foi um fato muito triste o que aconteceu, mas qualquer pessoa sabe que não compete ao ministro em si averiguar totalmente esses fatos”, disse o deputado Felipe Francischini (União-PR).

Autor do requerimento de convocação, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) destacou que a convocação de Torres é importante para que seja dada uma resposta para a sociedade sobre o episódio.

A Polícia Rodoviária Federal abriu procedimento interno para apurar a conduta dos agentes, que foram afastados das atividades. A Polícia Federal também abriu inquérito.

Fonte: Valor Econômico

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