Brasileiro voluntário em Israel relata "situação dramática" da população: "Espírito do povo está ferido e abalado"

O subsecretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas) para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, afirmou nesta sexta-feira, 20, que a ajuda humanitária internacional deve entrar na Faixa de Gaza, alvo de ataques de Israel, a partir deste sábado, 21.

Por Redação em 20/10/2023 às 13:30:51

Foto: Reprodução internet

O subsecretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas) para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, afirmou nesta sexta-feira, 20, que a ajuda humanitária internacional deve entrar na Faixa de Gaza, alvo de ataques de Israel, a partir deste sábado, 21. De acordo com o representante da organização, o auxílio entrará pela fronteira com o Egito, na passagem de Rafah. Os comboios com os donativos estão bloqueados há dias no local. O brasileiro Flávio Miranda, que vive em Tel Aviv há cinco anos, contou em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, como trabalha voluntariamente na ajuda humanitária ao exército de Israel, que está mobilizado na guerra com o grupo Hamas desde os ataques do dia 7 de outubro. O carioca relatou um clima de dor e tristeza na população após os ataques que vitimaram 1.400 pessoas: “A situação aqui é bem dramática, o espírito do povo está ferido e abalado. O que aconteceu foi um ato totalmente desumano (…) Fica realmente essa ferida dentro da alma da população, isso é uma coisa difícil de colocar para fora, de ser combatido”.

Apesar da apreensão dos civis, Miranda destacou a atuação da população para ajudar no conflito e explicou seu trabalho como voluntário: “O que se viu foi uma mobilização fantástica da nação inteira. Todo país se mobilizou, cada um dentro das suas possibilidades. Aqueles que estão habilitados a ir para o front e pegar em armas estão sendo chamados e aqueles que não tem essa incumbência estão ajudando de alguma forma. É isso que eu estou tentando fazer, junto com centenas de milhares de outras pessoas. Em vários lugares do país existem locais de coleta de ajuda para os soldados e pessoas que estão indo para o front. Aqui em Tel Aviv, especificamente, o governo montou um centro de logística, e são várias pessoas que estão lá ajudando no processo logístico, porque eles recebem uma quantidade enorme de bens, alimentos, roupas e material higiênico, é tudo selecionado e distribuído para o pessoal que está no front”. Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.

Fonte: JP

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